sexta-feira, 23 de março de 2012

O problema do corvo

Olá!
Hoje terminamos em beleza o 2º Período de aulas!!! Vimos uma peça de teatro de marionetas intitulada "O problema do corvo". Foi um espetáculo muito divertido, intimista e ternurento que tinha como ponto de partida, velhas caixas de madeira, que pouco a pouco foram sendo habitadas por personagens peculiares...
O Rato, a Doninha, a Toupeira, o Senhor Ouriço, que é o Presidente da Assembleia dos Bichos, e entre muitos outros, a Gralha Julieta e o Corvo Cardoso.
Ora o Corvo é mentiroso e em Assembleia deliberou-se que todos deveriam ajudá-lo a resolver o seu problema...


O problema do corvo on PhotoPeach

quarta-feira, 21 de março de 2012

No atelier de escrita...

Na escola, a escrita provoca-se, a vontade de escrever estimula-se, mesmo que esse estímulo venha através da escrita do outro, colocada estrategicamente numa espécie de convite.
Foi o que aconteceu com o poema de António Nobre. Lavramos a terra para que o trabalho de escrita pudesse crescer e desenvolver-se.
Vejamos alguns trabalhos:

Um dia, no frigorifico,
Encontrei (foi essa a grande surpresa)
Uma caixa de bombons
Tudo chocolate preto e branco

Naquelas redondezas não havia
Quem se gabasse dum domínio igual:
Oh que bombons tão bons! Parecia
Uma fonte de chocolates banal!
                
Um dia (não sei quando, nem sei onde)
Os donos do frigorífico e zás
Deitaram por terra , a chave que tudo esconde

Na cidade, um dia,
Encontrei (foi essa a grande sorte)
Alto microondas, o que é a fantasia
Todo branco!

Naquelas redondezas não havia
Quem se gabasse de um domínio igual:
Oh microondas alto! Parecia
Uma fogueira de jornal.

Um dia (não sei quando, nem sei donde)
Uma corrente de água
Deitou por terra, ao vento que tudo esconde

Na praia da felicidade
Encontrei”foi esse o grande mal”
Alta prancha de surf, o que é a  fantasia
Toda madeira céu sangue

Naquela redondezas não havia
Quem se gamasse de um domínio igual
Oh prancha tão genial
A prancha parecia de um senhor Radical 

À beira mar,um dia
Encontrei (por essa a minha sorte)
Uma concha,que era de fantasia
Cheia de cor e recorte

Naquelas redondedezas não havia
Quem se gabasse de tal
Oh concha tão linda! que se ouvia
O mar na sua linda melodia.



quinta-feira, 15 de março de 2012

17º Espanta-pardais

Já entramos na reta final do nosso projeto e eis que começam a chegar já os últimos Espanta-pardais.
Hoje chegou o mais recente membro, o Miguelito! Foi feito pelo Valentino e sua família e muito, muito bonito!!
Conquistou-nos a todos!!!

Na praia lá da Boa Nova

Aqui fica o poema trabalhado hoje na sala de aula, com algumas leituras possíveis.

Na praia lá da Boa Nova, um dia,
Edifiquei (foi esse o grande mal)
Alto Castelo, o que é a fantasia,
Todo de lápis-lazúli e coral!

Naquelas redondezas não havia
Quem se gabasse dum domínio igual:
Oh Castelo tão alto! parecia
O território dum Senhor feudal!

Um dia (não sei quando, nem sei donde)
Um vento seco de mau sestro e spleen
Deitou por terra, ao pó que tudo esconde,

O meu condado, o meu condado, sim!
Porque eu já fui um poderoso Conde,
Naquela idade em que se é conde assim...
 
António Nobre
1867-1900

terça-feira, 13 de março de 2012

16º Espanta-pardais

Olá!
Como sabem, um dos projetos da turma, para este ano letivo, chama-se "Espanta-pardais" e tem por base o livro da Maria Rosa Colaço com o mesmo nome. Este livro tem sido lido em família com o objetivo de envolver as famílias no processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, na vida escolar dos alunos.
Se pararmos para pensar, os alunos passam mais tempo na escola, com os colegas e professora do que com os pais e irmãos. Assim, torna-se imperativo que exista uma comunhão de atitudes e valores escola/família.
É aqui que se enquadra este projeto.
E é com as mensagens que os alunos e os espanta-pardais trazem que percebemos o seu sucesso.
Ora hoje, foi com muita alegria que recebemos o décimo sexto Espanta-pardais, pois para além de ser muitíssimo bonito, traz uma linda mensagem: "Nunca devemos desistir dos nossos sonhos!" E claro, para o conseguir, há que trabalhar bastante!
O Ambrósio ( assim se chama o Espanta-pardais) é muito jeitoso! Vem mesmo preparado para a grande viagem na estrada larga, com a sua mochila às costas. Foi feito pelo Rui Pedro e sua família. 

Aproveitamos para agradecer a todas as famílias todo o empenho neste trabalho! MUITO OBRIGADA!!!


terça-feira, 6 de março de 2012

Recriar e Transformar

Hoje, estivemos a ler o poema “Atlântico” de Sophia de Mello Breyner.

Mar
Metade da minha alma é feita de maresia.

E como vem sendo hábito, antes de compreender esforçamo-nos por ouvir as palavras, o som que produzem, despertando os sentidos que há em nós. Dizemo-las em voz alta, ensaiamos diferentes tipos e entoação, tentamos sentir antes de entender. Só então nos preocupamos com o contéudo que o texto nos traz, buscando, o significado que se esconde em cada palavra.

Depois, veio o desafio: recriar o poema.

Para isso procuramos palavras que gostamos para substituir mar. E encontradas, refletir sobre o que  pode substituir maresia, mantendo “metade da minha alma”.
Eis o resultado final:

segunda-feira, 5 de março de 2012

15º Espanta-pardais

Olá!
Hoje a porta da sala foi pequena e baixa para receber o mais recente membro da nossa turma de Espanta-pardais! Foi a vez do décimo quinto espanta-pardais: é do sexo feminino, chama-se Sorrisinha e foi feita pela Leonor e sua família. É enorme e muito, muito bonita! Ora vejam:

quinta-feira, 1 de março de 2012

Os astros

Hoje começamos a estudar "os astros". Aqui fica um video e um powerpoint para ajudar nos estudos.